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[*] “Na medida em que o expresso não existe fora de suas expressões, isto é, fora dos indivíduos que o exprimem, o mundo é realmente o “pertencer” do sujeito, o acontecimento se tornou predicado, predicado analítico de um sujeito”. [16a. - Da Gênese Estática Ontológica]

“O acontecimento não é o que acontece (acidente), ele é no que acontece o puro expresso que nos dá sinal e nos espera.” [21a. - Do Acontecimento]

Em seu Logique du Sens, de 1969, o prof. de Filosofia da Sorbonne Gilles Deleuze, deseja estar escrevendo um “ensaio de romance lógico e psicanalítico”, o que é compreensível, exótico, atraente, como tal, isto é, como Arte, ou Estética – não mais como História da Filosofia. Como Filósofo e prof. de Filosofia, este senhor havia até então deixado frequentes contribuições sobre Hume, Leibniz, Kant, Spinoza, e o seu famoso livro sobre Nietzsche de 1962, que é um marco em todo o século XX, reatualizando de modo eficaz o autor de Para Além do Bem e do Mal.

(Ou seja, que os autores franceses entrem na “moda” frequentemente, isso deve ser consequência de suas contribuições originais... Que eles sejam tomados de modo cabotino e ciumento pelos moradores intelectuais do Rio de São Sebastião, isso é devido aos hábitos Sebastianenses próprios, não aos autores franceses... que de resto são cheios de Firuhlas!)

 

 

 

 

[**] Gulliver, 1992, cap. XIV, nota 4. A questão com Strieber é bem mais complexa.

As obras “ufológicas” nesse período, edições de capas em verniz pop-esotérico com retratos de “Greys” com olhar de assombração, serviam ao propósito de divulgar o “documento” Majestic, que afinal foi o título de outra obra de Strieber.

Amplamente denunciado como documento forjado da comunidade de inteligência, o Majestic sugeria que o “governo Truman” havia decidido “ordenar segredo” sobre “et.s e discos voadores”, porque os extraterrenos eram predadores que haviam chegado, e o “governo” havia sido obrigado a entrar em acordo com eles, etc, etc – tudo de modo a justificar o segredo das “autoridades”, porém sempre em função dessa imagem, agora simbólica, do “ET. Grey” soturno e sequestrador.

Da mesma forma, o filme “Encontros Imediatos do 3º Grau”: sempre uma baboseira para emoldurar os greys, e afastar o público dos programas secretos para-estatais, e das informações sobre a Humanidade no Universo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas

[1] Gulliver, 1992, R.J., 1999, cap. XXII, nota [2]; e cap. IX

Os termos “explicação científica”, “fenomenológico”, “casuística”, etc, são utilizados dentro de um jargão pop-caricatural, devidamente repisado pela mídia corporativa para promover, de fato, uma pseudo-ciência. A pseudo-ciência é o próprio encobrimento dos relatórios da Força Aérea, de Keyhoe, Ruppelt, McDonald, Hynek, etc. O termo eufemístico e nebuloso “ufo” foi lançado em consequência do Painel Robertson e do Livro Azul, programas da CIA (com suas típicas torções linguísticas).

O termo “fenômeno-ufo” foi replicado e patenteado pelo cientista profissional Jacques Valée, num arroubo de provincianismo precoce: Gulliver, 1992, cap. XXI.

É claro que se há “seres” capazes de interferir no Sol com corpos maiores que a Terra... Estes não poderiam ser apenas “inteligências”, ou civilizações “extraterrestres”, mas habitantes de camadas, ou dimensões, superlativas em relação a nós. Por sua vez, as civilizações humanas avançadas observam a vida na Terra desde sempre... Estas circunstâncias não se provariam por meio de alguma ciência de “objetos”...
Certamente, em ambas as hipóteses, deveríamos procurar por depoimentos históricos sobre “o que existe”... As aparições não poderiam ser Fatos Isolados.

[2] Numa situação cívica similar ao Judiciário brasileiro, prepotente, propinado e autocrático, acusando a classe política que, ao mínimo, está sempre obrigada a se reportar, e obter votos, do público. E assim também como os fiscais ambientalistas fascistóides da "lei Ecológica"...!

[3] Não só cientistas, porém acadêmicos em geral, professores que receberam bolsas federais de doutorado, etc, decidiram, após "Ler Foucault"... concluir que "todos os processos científicos são forçados pelas ideologias poderosas e desejantes"... portanto as Ciências seriam construções arbitrárias, oportunas... Entretanto, as mesmas proposições que lhes deram vida nas ciências antropológicas, perdem o sentido na Física, Química, Cosmologia.

Pode-se bem entender, mesmo dar uma saudação, à tese foulcaultiana de que o “Homem”, é um duplo empírico-transcendental... O Homem seria reflexo da imagem de um cavalheiro burguês, europeu, dos secs. 18 e 19. Todavia, todas as fórmulas das ciências, humanas ou não, serão sempre duplos empírico-transcendentais, isto não é novidade... ou duplos empírico-conceituais-sintéticos. Veja a nota [6] em:

gulliver1001/Estudos

[4] Na apresentação aos colegas acadêmicos do material que está na página inicial deste sítio - isto é, de um enredo extenso e coerente de depoimentos sobre visitantes da forma humana em nosso mundo, vindos de outros planetas - o autor de "Gulliver-1992" [escrito no ano 1992] se viu imprisionado num interminável e deslizante labirinto de versões de liliputiano requinte sobre o tema...

“Mas agora, com-o-Delêeeuze”... não tem mais esse “negócio da ciência”... A Estudante de Mestrado, que fazia tese sob pauta deleuziana, na mesma Escola de Comunicação-UFRJ... respondia à minha preocupação em dizer: “A pluralidade dos mundos habitados” deve pertencer a uma modalidade própria das Ciências, não ao esotérico, não a alguma “anti-ciência”...

A quantidade de informações nos depoimentos de S. Nidle, Klarer, Magocsi, Adamski, H. Menger, Gen. Uchoa, Bianca, etc... é muito mais do que caberia numa obra literária de “pesquisa”, acadêmica ou independente: É necessário, desde os anos 50, portanto – a definição de uma nova disciplina a respeito. Necessariamente uma disciplina histórico-antropológica... a qual tem continuidade não-problemática com “nossa” própria história antropológica! Porém, quem “somos nós”?? Somos conjuntos sociais organizados neste planeta, desde cerca de 3.000 anos antes do calendário bíblico. Um dilúvio ou cataclisma geológico teria ocorrido em cerca de 5.000 – além desse, outros dilúvios foram registrados em nossos papiros antigos: entre os Toltecas, 4 cataclismas; em Hesíodo, também 4 cataclismas; em Platão, o da Atlântida; Aristóteles teria um texto não preservado sobre o Dilúvio de Deucalião...

Para os deleuzianos da UFRJ isso não importava, o importante seria a experiência que se tem, direta, como dasein, física, individual, porém anônina, não histórica, não antropológica. Digamos, se vc se encontra no meio de um Dilúvio – ótimo! – faça sua descrição! [*]

O sentido da experiência estaria somente naquele que participa... portanto, uma física do individualismo e um romance teórico das subjetividades dos bairros pequeno-burgueses onde se tem conforto & lojas de mantimentos, de modo que o sujeito, transcendental e “fofo”, possa deslizar sobre a paisagem.

Nas duas últimas décadas do Século Vinte foi desencadeada uma luta quixotesca, uma cruzada beatífica nos campi universitários Contra Todos os Exercícios de Representação... As ciências agora eram novamente condenadas num tribunal sacrossanto, a intenção de Representar se tornava desprezível, um tipo de pecado que se deve denunciar...

Um dos prelados mais zelosos da missão deleuziana na ECO-UFRJ desprezou solenemente o número dos exemplos nos textos acima – “é necessário apenas um exemplo”, isto é, não uma comparatividade, não históricos, somente o retrato de uma performance nova que pode ser dada; para nada serve o conhecimento; só precisamos construir sempre novas versões no Real; o elogio da Diferença... O termo Subjetivação já diz tudo: as aventuras do Sujeito Transcendental num cosmos deslizante espinozóico é somente o que interessa; livrem-se do “Real” – puro!

O sumo sacerdote do monastério deleuziano na UERJ me dizia que as aventuras de Oscar Magosci nada significavam:

minha odisséia
ufodigest.com/=oscar+magocsi

A exemplo de Klarer, Nidle - Magocsi fôra levado a longos passeios em mundos de civilização humana inteiramente proeficientes em controlar tudo aquilo que nós gostaríamos de poder controlar... Nada de doenças, violência, mosquitos. Todas as formas de jardins, arte musical, pictórica, nutrição, muito requintadas. Paisagens serenas, centros de estudos e pesquisas históricas, com museus das antigas civilizações pré-diluvianas na Terra; lugares que reproduziam porções do atual habitat terreno, para que eles se preparassem em suas visitas aqui... A uma certa altura, Magocsi se viu numa imitação de pub nova-iorquino, com canções dos anos 50, e serviço de licores, etc.

Entretanto, o relato de Magocsi seria “apenas representação”, portanto nada podendo trazer ao leitor.... Já o sombrio relato de Whitley Strieber seria um “thriller”, capaz de sacudir o leitor... Ele fôra sequestrado durante a noite, flutuando atônito [defasagem molecular] até uma das naves dos extraterrenos Greys, que são horrorosos, artenóides, e em degradação orgânica. Eles necessitam retirar enzimas, óvulos, secreções nossas, para se tratarem... Strieber se viu (como muitos e muitos depoentes) amarrado a uma cama e examinado pelos seus captores com olhos de moscão... Enfiaram alguma coisa na barriga dele... Retornaram o rapaz desacordado: Ele escreveu sua crônica, Communion, que se tornou “best-seller” da ufologia, como quem diz “a verdade dos et.s afinal, ainda que escabrosa” - !! – Os relatos de sequestros por parte dos Greys passaram a ser vistos como “verdade ufológica”, e celebrados como tal... [**]

Eu tentava relatar as aventuras do Magocsi na Sala Lauro Alvim, em 1990: “Tudo é Delírio, o importante é Delirar Bem”... esta foi a conclusão a respeito, por parte do Psicanalista de forte carisma deleuziano... (“Cuidem melhor de seu Narcisismo, vcs vão precisar dele!”)

Um outro pastor da seita deleuziana, também (!) professor da ECO-UFRJ, me dizia que o personagem “Gulliver” construído para relatar a fábula dos terráqueos atarantados com os discos voadores... Simplesmente representava minha “vontade de ser um extraterrestre”... Não havia uma fábula; 250 páginas de relatos de terráqueos sérios sobre os visitantes, e dos visitantes sobre nós, nada significavam; somente a minha expressão “imanente”; eu só poderia estar falando “de mim mesmo”... Isso depois me foi confirmado de modo eloquente por uma moça com Mestrado em Letras pela UFRJ: “Não vejo nenhuma diferença entre Ficção e Fábula, é tudo a mesma coisa...”

Uma outra Senhorita, com Doutorância em História na PUC-RJ, me assegurava, também de forma muito eloquente, que “É um erro marcar a diferença entre Histórias e Estórias” - !!

Depois ela acrescentava, com ares de professora do pré-vestibular: “É um erro, é um erro crasso!”... Pobre & coitada, qual o direito que essas pessoas têm em reivindicar o credenciamento universitário, se tudo o que fazem é desmontar suas disciplinas históricas - ?

Depois de tantos anos, fico pensando que talvez Foucault, e Deleuze (em seu período pós-acadêmico), tenham sido um tanto maliciosos, afinal, ao aplicar todos seus talentos nos Institutos de Filosofia. Se eles se mantivessem nos salões da literatura, do teatro, da poesia de crônicas cheias de drama e surpresa... ou mesmo nos rituais terapêuticos... não haveria nenhum problema!

 

Um Dia Movimentado no Sol em 2011


No dia 01 de outubro de 2011, um cometa se aproxima do Sol, enquanto um solitário
disco-voador de tamanho incalculável era surpreendido pela câmera do Lasco C.2...

Às 18:12 o cometa Soho-2143 está prestes a se chocar com o Sol (círculo branco)

Logo após o impacto do cometa, o Sol emite uma violenta rajada...
Devido a sua massa irrisória, o cometa não seria, a princípio, a causa desta emissão...